10 de julho de 2012

Animais também têm consciência, dizem neurocientistas. ALGUÉM AINDA TINHA DÚVIDA??

Publicado ontem na Exame Abril o artigo relata sobre as últimas pesquisas mostrando a consciência nos animais.
http://exame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/animais-tambem-tem-consciencia-dizem-neurocientistas

É a primeira vez que um grupo de especialistas da área se reúne para emitir um comunicado formal admitindo que os seres humanos não são os únicos a gozarem de consciência.


Boa leitura!! Cachorro

I CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE MÉTODOS ALTERNATIVOS AO USO DE ANIMAIS NO ENSINO, PESQUISA E INDÚSTRIA



25 a 29 de Novembro de 2012
Teatro Popular de Niterói - Caminho Niemeyer
 
NITERÓI - RJ - BRASIL


O COLAMA visa proporcionar um momento de divulgação e atualização sobre métodos alternativos ao uso de animais, baseado no conceito de 3R (redução, refinamento e substituição), a modelo do World Congress on Alternatives and Animal Uses in the Life Science. Esse evento é um momento ímpar na América Latina para a formação de grupos de estudos sobre o tema, a busca e o contato com empresas para financiamento privado de pesquisa, incentivando o desenvolvimento tecnológico, e uma oportunidade para a integração da academia com a sociedade, respondendo à um problema cada vez mais questionado pelo meio social: o uso de animais na ciência e em testes industriais.


LINK DO EVENTO: http://www.uff.br/colama2012/

8 de julho de 2012

Monogamia, amor e ciúmes- aspectos culturais-comportamentais


O amor, que, de modo reducionista e bem pouco romântico, é deflagrado por neurotransmissores e consolidado por endorfinas, parece ter origem na forte ligação entre uma criança e sua mãe. Já se constatou que os mesmos hormônios – em especial, a oxitocina – que determinam o amor parental e a atração sexual também promovem uma relação de relacionamento exclusivo, intimidade sexual e compartilhamento de recursos, fatores importantes para manter um pool gênico de qualidade. Assim, o principal papel evolutivo do amor seria a reprodução.
A monogamia foi outro fator de difícil encaixe no panorama evolutivo. Entre os mamíferos, a monogamia é relativamente rara: das cerca de 4 mil espécies, apenas de 3% a 5% exibem esse comportamento.
Nos humanos, a monogamia pode ser encarada como facultativa, já que, historicamente, foi imposta por muitas religiões. Portanto, não seria ‘natural’. Além disso, a monogamia é vista como uma estratégia reprodutiva instável, porque aposta todas as fichas no acerto da escolha inicial.
Acredita-se que a monogamia derivou de situações nas quais havia, de início, poucas alternativas de parceiros para acasalamento – por exemplo, em populações pouco numerosas.
Em contrapartida, espécies não monogâmicas têm acesso a vários parceiros, o que aumenta a probabilidade de obter a melhor prole possível, em termos genéticos. Não seria exagero afirmar que essa guarda do parceiro foi a provável precursora do ciúme, tão presente entre os humanos.A reboque da monogamia veio o comportamento de defesa ou guarda do parceiro, exibido principalmente pelos machos de uma espécie, visando proteger os próprios genes. O benefício seria o acesso permanente ao potencial reprodutivo do(a) parceiro(a), aliado em alguns casos ao cuidado dos filhotes.
É interessante notar que, nessa visão, amor, monogamia e ciúme estão subordinados à reprodução. Talvez choque um pouco a noção de que esses aspectos culturais-comportamentais dependeriam de frios mecanismos fisiológicos, mas reconforta constatar que esse trio inspirou e ainda inspira as artes em todas as suas formas.

Franklin Rumjanek
Instituto de Bioquímica Médica
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso: Bem-estar animal e Enriquecimento Ambiental

Inscrições até 19.09.2012
                                         Curso dias: 20,21,22, 27,28,29 de setembro de 2012
Contatos: marta.fischer@pucpr.br

Inscrições: https://wwws.pucpr.br/sistemas_s/pucpr/academico/InscricaoExtensao/index.php?eve=9129&ehinternacional=N&idioma=105